Terceira ida a Fátima

A minha terceira ida a Fátima foi das três a qual dormi mais no dia anterior, apesar de ter deitado às 23horas e levantado às 4:30. Fui de carro até casa do professor, mas antes passei pelo multibanco e fui interrogado pela policia o que fazia naquela hora vestido daquela hora. Passando o assunto, cheguei ao primeiro destino troquei as coisas de carro para carro e seguimos em cima da bicicleta até ao centro de Malhapão, onde encontramos o ressaca e lá fomos os três até casa do chefe de fila. Com atraso e mais algumas demoras partimos em direcção a Fátima, seis ciclistas e dois carros de apoio.
O ressaca impôs logo de inicio um ritmo rápido, não havia luz para dizer a quantos quilómetros por hora andávamos. O emigrante andava a trás com algum receio, não estava habituado a andar sem luz do sol nem nós mas pronto. Após a entrada na Fonte Errada o líder de momento fugiu da sua trajectória e foi ter à minha. Não tive qualquer hipótese raios com raios. Chegamos a Cantanhede e o professor passou a ser o líder a conduzir a equipa e olhar por nós, com o ritmo anterior poucos chegavam lá. No caminho à Tocha os raios solares já pairavam sobre um grande enevoado que nos abafava.
Ao subir em Boa Viagem já avistávamos a Figueira da Foz, mas só paramos para o chefe de fila e o elástico tomarem o comprimido do pequeno almoço. Pedalamos e pedalamos até nos cruzamos com um grupo que vinha a mais a norte que nós. Ele seguiram para a N109 enquanto nós pelo conhecimento do chefe de fila fomos por atalhos. O ciclista GPS da questão muito queria tirar o casaco mas o emigrante não deixava agrupar, quando o último estava quase a colar lá estava ele a martelar no pedal. Ainda deu tempo para o fugitivo acertar-me na roda para ela ficar ainda mais torta.
A 12km do fim acabamos por parar em má altura porque foi numa subida mas o ciclista tinha que tirar o casaco. No começo da mesma a dúzia mais complicada a caminho de Fátima o emigrante ultrapassou o elástico, chefe de fila e o ressaca enquanto eu e o professor cola-mo-nos a ele. A uns 500 a 1000metros subi a média instantânea para 23-24km/h. Já sem comida a pouco menos de seis quilómetros do fim senti-me com força quis mostrar ao professor o que ele tanto ensinou e continua a ensinar. Chegando em segundo lugar, após o primeiro carro de apoio ao local a aguardar pelos outros.
Chegamos todos, ciclistas e acompanhantes, juntos fomos até ao Santuário. Depois disso enquanto uns tomavam banho e outros arrumavam as bicicletas passaram 60minutos. Já esta perto das duas horas, penso eu de que, quando almoçamos a correr porque a terceira boleia que também vinha almoçar já não vinha e tinha que ir a correr para casa. Os restantes também foram obrigados a partir, encontra-mo-nos novamente na Mamarrosa em trocas e baldrocas cheguei a casa do professor peguei no meu carro e fui até casa.


Pedalar - 5633km                                                                                          Correr - 318,5km