Tuesday 25 September 2012

Correr à chuva

Mais um dia de trabalho que acaba, ao contrário de muitos não entrei no universo monótono. No caminho a casa chovia a potes, estacionei o carro e fui tirar a roupa de trabalho vesti uns calções, uma t-shirt, um casaco, por fim, calcei as sapatilhas.
Parti para a estrada, continuava a chover a potes, fiz os 5km mais longos da minha vida. Já ao inicio o calçado encharcado de água. A meio as costas já coladas ao casaco. A correr a 8km/h terminei a minha volta.
No banho, a milésimos de segundo da água me tocar lembrei-me que não vi o sol hoje, os painéis não aqueceram a água. Não tive vontade de ligar a alternativa, tomei banho de água fria, vá quase fria.

Friday 21 September 2012

Dietas Rigorosas

Já experimentou todo o tipo de dietas e não resultou?
Tenho uma para si, 100% segura e testada quimicamente. Já não se deve lembrar das leis da Termodinâmica, mas delas podemos tirar que 1caloria é a energia necessária para aumentar em 1ºC a temperatura de 1grama de água.
Para aquecer 200ml de água, corresponde a 200gramas, a 0ºC necessitamos de 200calorias para aquecer 1ºC essa massa líquida. Visto que o corpo encontra-se, no geral, a 37ºC, se não ou estamos gripados (menos que 37ºC) ou acalorados (mais que 37ºC), ao ingerir 200ml de água necessitamos de 7.400calorias (200gx37ºC) para alcançar a temperatura normal do nosso corpo. Onde é que o corpo vai buscar essas calorias? A gordura e ao queimar a gordura você emagrece.
Juntando o útil ao agradável, que tal em vez de agua porque não cerveja?! Uns 400ml a 0ºC, 14.800calorias (400gx37ºC), não nos podemos esquecer das calorias que tem a cerveja 800cal= 400g, por isso, perde 14.000calorias se beber uma cerveja.
Já agora e para finalizar quanto mais gelada, mais calorias são necessárias para aquecer o corpo, mais emagrece.

Saturday 15 September 2012

Fátima, aqui estou eu

Inicialmente era para ser no dia 8 de Setembro, mas por combinações posteriormente feitas passou-se para dia 15. A partida era às 6h da Mamarosa, a previsão da chegada 11h30min.
Acordei eram 4:30m da manhã, já tinha despachado tudo para a "carrinha de apoio", por isso foi só tomar um bom pequeno almoço, equipar-me e seguir para casa do RSS.
Chegamos à Mamarosa, o grupo de 9 peregrinos partiu para Fátima.
Na primeira hora do percurso, eu sempre na frente do pelotão a puxar, levando a média nesse hora para 32km/h, com arranques de 36km/h.
A meio da volta, paramos numa bomba de gasolina para urinar e reabastecer de água e comida.
Na última hora, sempre a subir, formaram-se três grupos. Acabei por chegar em primeiro, com 149km em 6horas e 15minutos, isto tudo porque o grande ciclista do grupo me deixou ganhar nos últimos 500metros.
 Entretanto chegou o resto da malta, não me sentia cansado, podia pedalar ainda mais. O problema foi, depois da paragem,  a laringe começou-me a doer.
Ao almoço pouco comi e quase agua não digeri.
O regresso do profeta foi às 19horas a casa, Oliveira do Bairro.

Tuesday 11 September 2012

Três Talhadas seguidas

Faz hoje uma semana que fui pela RECER, empresa moda ceramica, a Valflor. Uma viagem com duração de 150minutos, passei por Talhadas, mas foi de Guarda ao destino que encontrei o Fim do Mundo. Fim do Mundo porque só se encontrava "calhão" terra, "calhão" terra. Tivemos que passar Valflor para encontrar um local para almoçar, frango churrasco com batatas fritas, nada comparado à zona da Bairrada. O almoço rendeu a tarde de trabalho.
No domingo, dia 9 de Setembro, eram 8horas da manhã e eu à espera que o pessoal chegasse. Acreditaram? Não eram 7:50 e eu no local marcado, sou pior que o relógio sempre adiantado 10minutos. Partimos em direcção a Agueda, passando por Oiã, em plano sempre em grupo e a subir cada um por si, no entanto, os "cavalos" voltavam a trás a apanhar cada um dos outros. No caminho a Talhadas, sempre a bombar, a rolar a 15km/h a 20km/h, chegando ao topo com vontade que querer mais. Depois de Talhadas a Albergaria-a-Velha quase sempre a descer, carrega no travão. Em direcção à capital de distrito fez-se em grupo, apesar da minha "Trovão Negro" pedir faster. Aveiro, Palhaça, Bustos, Oliveira do Bairro, por fim em casa com 105km, 1000km na bicicleta e 700 no conta-km.
Hoje, mais uma vez, repeti o percurso da semana passada, por isso, foram 3 Talhadas seguidas.

Friday 7 September 2012

III passeio ciclo turístico pelo concelho de Oliveira do Bairro


No próximo dia 22 de Setembro, sábado, realizar-se-á o terceiro passeio ciclo turístico pelo concelho de Oliveira do Bairro.


O passeio de bicicleta tem a concentração marcada para as 9h00, na Avenida Dr. Abílio Pereira Pinto, com chegada prevista para as 13h00, e almoço garantido para todos os participantes. Para este passeio em bicicleta, e de forma a garantir a segurança necessária e a logística adequada, é necessária inscrição que poderá ser feita nas Juntas de Freguesia, na Câmara Municipal ou através do email cicloturismo@cm-olb.pt ou tlm. 934261615



Tuesday 4 September 2012

A terceira subida à serra do Caramulo

J.R.#3, eu sei que és o único que lê estes artigos, prepara-te, porque este é longo.

Depois de ter sido espicaçado ao longo destes últimos dias pelo meu colega de estaminé, fiz hoje a volta que tinha previsto fazer no passado domingo, mas que devido a um impedimento não foi feita.
Portanto J.R.#3, a volta de hoje é para pagar a dívida das voltas domingueiras que tenho andado a faltar, e acredita, esta custou-me bastante caro, já que as coisas correram como previsto, mas não como eu tinha previsto. Passo a explicar.

Saí de casa, faltavam ainda uns minutos para as 9h, e segui em direção a Malhapão, seguindo depois para Oiã, Águeda – tal como se pode ver no percurso que coloquei no Wikiloc -, e ao chegar à placa que indica que estamos a 31 quilómetros da vila do Caramulo iniciei o cronómetro.
O local da partida
O objectivo era saber o tempo que era capaz de fazer nesta minha terceira subida ao Caramulo pela estrada N230.

As duas primeiras foram feitas no verão do ano passado.
Da primeira vez fui sozinho, e como a experiência era pouca, e as pernas ainda não suportavam grandes distâncias, fiz duas paragens para comer e recobrar as forças, cheguei “lá a cima” depois de 3 horas a pedalar, e excluindo as paragens, porque caso as incluísse, então o tempo seria na ordem das 4 horas. Da segunda vez, e já com o J.R.#3 a “puxar” fiz este mesmo percurso em pouco mais de duas horas e meia, mas uma vez mais estou a excluir as duas paragens feitas nos mesmos sítios. Apesar de já termos começado a colocar alguns textos neste blogue, não registei o tempo decorrido para fazer esses 31 km que separam Bolfiar da vila do Caramulo. Achei na altura que relatar esta aventura seria pouco interessante, afinal de contas estávamos a fazer o percurso com uma velocidade baixa e mesmo assim eu não conseguia fazê-la sem paragens. Pelo meio houve ainda uma outra tentativa de subir o Caramulo no dia 5 de Fevereiro. Éramos para fazê-la em conjunto, mas como estava bastante frio, e se bem me lembro, o J.R.#3 não estava em condições físicas para completá-la, ficámo-nos apenas por São João do Monte. Uns dias mais tarde quem não pôde ir fui eu, e lá foi o J.R.#3 sozinho apanhar com o frio da serra do Caramulo. Feito o resumo das anteriores subidas e como atualmente ando de bicicleta a um ritmo consideravelmente superior ao que tinha há um ano, estava curioso por saber quanto tempo demoro a fazer esses mesmos 31 km para chegar à vila do Caramulo. Sabia que não era um cenário muito irrealista fazer a subida com um tempo um pouco superior a duas horas sem paragens. Os primeiros 20 km – até São João do Monte – foram feitos em cerca de 1h15, um tempo muito melhor do que estava à espera e como tal sabia que provavelmente o tempo total da subida seria inferior a 2 horas se tudo corresse bem, no entanto os últimos 11 quilómetros foram muito duros, paguei o preço de ter andado a um ritmo ligeiramente superior ao que habitualmente faço nas subidas, e como às 11 horas da manhã o calor já se fazia sentir com bastante intensidade e sede apertava, tive que fazer uma pequena paragem a cerca de 8 quilómetros da meta para reabastecer o bidão de água, bebi água para aguentar os últimos quilómetros, estiquei as pernas que já começavam a doer, e não era só as pernas que doía. A paragem fez-me mal. Acho que bebi água a mais, e estive minutos a mais parado, é que partir desse ponto nunca mais consegui ir ao ritmo que antes levava, e a 4 ou 5 km do Caramulo já estava a fazer contas de cabeça para saber se ainda seria possível bater as duas horas. Cheguei ao Caramulo com 1h58m30s, fazendo o último quilómetro, que é a descer, a cerca de 50km/h. Estava com receio de ultrapassar a barreira psicológica das duas horas.

Tirei as fotos da praxe e de seguida dirigi-me ao parque da cidade, sentei-me para comer, reabastecer de água, e descansar as pernas, e fugir um pouco do sol.
Eu mesmo, à entrada do Caramulo
 O dia estava muito quente, e do Caramulo viam-se com bastante nitidez os incêndios que nesse momento lavravam no distrito de Viseu.
Incêndios em Viseu
Após esta etapa concluída, dirigi-me para o Caramulinho, mas as pernas já não aguentavam grandes esforços, e como estava muito calor – o ciclo computador marcava 36 ºC- , fiz parte do percurso a pé, até porque sabia que o percurso era longo até casa. Aproveitei para ir tirando fotografias aos “ventiladores” do Caramulo e ir apreciando a paisagem.
"Ventiladores" do Caramulo
Por volta da 1 hora da tarde inicio a descida pela estrada N230-3 em direção ao Teixo. Optei por fazer a descida da serra do caramulo por este percurso, porque pela N230 a descida é bastante monótona com curva e contra curva, e pelo que vi no Google Earth a estrada por este lado parece ser “mais a direito”. Mal sabia eu o que me aguardava. A qualidade do pavimento é muito boa, mas as descidas são muito mais inclinadas, e mesmo a travar em muitas partes do percurso, a bicicleta não descia dos 40km/h, só travando a fundo e a queimar pneu é que a velocidade diminuía. Para ser ter uma noção do que estou a falar, a inclinação média nos primeiros sete quilómetros é de 7% com um máximo de 15%, o que é quase o dobro do declive da N230. Ao chegar a Freimoninho já sabia que ia apanhar uma subida, não sabia é que era de 13%. Tive que fazê-la a pé, sob calor intenso, um quilómetro depois entramos no distrito de Aveiro, e a qualidade do pavimento passa de muito boa a má.
Em Falgoselhe enganei-me, e em vez de seguir em frente fui parar à Talhada, lá andei para a frente e para trás, a tentar perceber onde é que eu me tinha enganado. Estava completamente desorientado sem saber se estava na direção de casa ou se estava a voltar para trás. Foi nessa altura, em que saí de cima da bicicleta para andar um pouco a pé, e desta forma tentar descortinar que rumo seguir, que me apercebi que as travagens feitas a fundo me tinham custado o pneu de trás, ou seja, já tenho trabalho para o próximo sábado, mudar o pneu da frente pelo de trás e esperar que a volta de domingo não seja muito acidentada. Após algumas indecisões, arrisquei numa direção e fui parar ao lugar de Igreja, foi um alívio quando lá cheguei, porque já andava perdido há mais de meia hora. Sabendo onde estava, agora restava fazer o percurso para casa, já sem água, sem comida e com a temperatura a atingir os 37 ºC.

Enquanto não perder mais uns quilos, ou mudar de bicicleta, tão cedo não volto a descer a serra do Caramulo por este lado, como diria Mário Lino, jamé.

Cheguei a casa já passava das 3 horas da tarde, completamente exausto e cheio de sede. Devo ter bebido pelo menos uns dois litros de água desde que cheguei.
É isto que normalmente acontece quando me ponho em aventuras, e tento descobrir novos percursos. Ainda bem que o J.R.#3 não foi comigo, senão tinha missa para uma semana.

Resta saber quando é que volto ao Caramulo, mas de uma coisa eu tenho a certeza pela N230-3 é que eu não vou, isso é certo e garantido.


O trabalho não impede o treino

O meu dia de ontem prova que o trabalho não impede o treino. Por norma, à segunda-feira, chego a casa às 17:15, esta foi diferente. Faziam 20 e eu a entrar em casa, comi uma sopa e quando o ponteiro dos minutos já tinha passado duas vezes pelo algarismo 6 comecei a treinar.
Como princípio de uma nova semana o treino é ligeiro. Na base de exercícios musculares, levantamento de pesos, passou-se 45minutos a fortalecer costas, peito e abdominais.
Após esse treino ainda me deu tempo de limpar a bicicleta da volta de domingo e descobrir onde por vezes ouvia-se umas pancadas.

Sunday 2 September 2012

Malhapão F.C. vs Buçaco S.P.

Eram 8h30m já se encontravam 3 jogadores de chuteira calçada à frente da pastelaria de Malhapão. O quarto jogador, o guarda-redes, chegou logo de seguida, mas voltou para trás para ir buscar as luvas. Entretanto, a equipa ia-se formando e o jogo começou com 10minutos de atraso visto que o 11ºjogador do Malhapão F.C. não aparecia, mais tarde soube que tinha adormecido.
No primeiro quarto de hora o jogo manteve-se calmo, após esses minutos dois não habituais pucharam pela equipa, o que levou um afastamento entre jogadores. Ao entrar em Águeda a equipa agrupou, no entanto num abrir e chegar de olhos a caminho de Bolfiar o arbitro decide expulsar 2 jogadores. No intervalo, este que demorou 30minutos, ficamos a saber que o treinador mandou esses dois jogadores em direcção a Talhadas. Eles acabaram por não completar o castigo.
A 2ªparte começa, o Malhapão F.C. reduzido a oito jogadores afastados, quatro para cada meio campo deu o pontapé de saída. Fez-se de tudo para se agrupar e quando chegou a hora da verdade, o confronto Malhapão vs Buçaco foi por agua a baixo porque o arbitro apita para o final da partida, estávamos nós, 7 jogadores, em Vale da Mó.
Desanimados, fizemos o regresso por Monsarros-Malaposta a rolar a 40km/h. Chegamos a Sangalhos, viramos em direcção à Amoreira. Nesse percurso ficaram pelo caminho dois jogadores. Depois em direcção à Mamarosa, já com o habitante local em grandes dificuldades, acabou por se fazer calmamente com um furo à mistura. Por fim, Mamarosa- Oliveira do Bairro, com passagem pelo Porto Clérigo, chegando ao ponto final às 13h20m com os braços bem queimados.