Mais uma vez sozinho

Aprendi bem a lição na semana passada do que é não deixar as coisas prontas para arrancar. Acontece que na segunda-feira, dia 18, cheguei a casa dez minutos após o habitual, equipei-me e fui até o ponto de encontro esperar pelo festas. Para surpresa minha ele estava a chegar ao mesmo tempo que eu e então nem paramos. Ele já estava a rolar com o segundo prato já tinha uma distancia considerável de mim visto que eu gosto que os primeiros metros sejam feitos com o prato mais pequeno. Descemos em direcção à RECER e fomos virados a Bustos, mais propriamente Sobreiro, onde ele parou para encher o bidon que mais parece um cantil. Deixamos o café do Freak e rumamos a Cantanhede, passando antes pela Mamarosa. Bem queria começar a subir de ritmo para depois, já quente, pedalar com mais força em boa estrada, mas ele muito queria falar sobre os seus novos adereços de corrida. Ao chegar a Cantanhede cortamos à direita para Mira, até aos 34km/h o rapaz suportava, além disso perdia ânimo e pedalava menos e a distância aumentava demasiado. A poucos quilómetros de entrar na cidade de Mira cortamos à direita para Vagos. Neste trajecto lá ganhou força e andamos mais rápido, parecia eu à pouco tempo quando ultrapassava o pessoal e reduzia o ritmo do grupo porque me ia logo a baixo, foi assim o comportamento do Festas até Vagos. De Vagos a conversa voltou, mas como o movimento da estrada estava fraco íamos a rolar lado a lado até Oliveira do Bairro. Acabamos por fazer uma média de 25km/h.
Na terça-feira, dia do Pai, fui ter com o meu pai passar a tarde com ele. Eram quase 20horas quando cheguei a casa e fui correr, o festas acompanhou-me mas já tinha corrido 10km em mato. Ele começou a ficar para trás queixava-se do calcanhar, até que ele seguiu para casa e eu ainda fui correr mais um pouco fazendo no total 6,5km, sem tempo cronometrado.
No dia seguinte recebo um sms do festas a dizer que entre duas semanas não pode correr nem pedalar, tinha ido à fisioterapia. Não terá aquecido? Também pode ter sido por correr no mato, o terreno não ataca tanto os joelhos mas é propício a torcer o pé. Por isso, peguei na bicicleta, já tocavam as 19horas, parti para a estrada.
Sempre a rolar fui eu até Bustos apesar da estrada em momentos não ser das melhores. Acontece que de Bustos à Palhaça fui sempre acima de 35km/h. Ao chegar a Vagos quase que um sujeito de carro me ponha na valeta, estes condutores hoje em dia, estive para voltar a trás porque o meu objectivo era fazer uns 40km, mas como estava bem segui em frente para as praias. Quase o tempo todo a rolar na 2-8 a fazer medias em locais que nunca tinha feito. Na estrada que liga Vagueira à Costa Nova, com um pouco vento contra, quando havia luz e eu conseguia ver estava a rolava a 36-37km/h. Na Costa Nova ultrapassei um carro que já me estava a chatear a andar a 40. Depois dos atalhos à festas fiquei paralelo com a A25 e rolava na segunda ou terceira mas sempre a cima das quatro dezenas.   De Salgueiro à Palhaça perdi as forças só tinha levado duas barras, que é quando vou com o festas, desta vez devia ter levado três. Certo ou não devido às estradas e mais estradas de Oliveira do Bairro estarem em obras fiz uma média de 30km/h.
Nesta semana foi a quinta-feira o dia de descanso e a sexta-feira não corri nem pedalei mas malhei.

Pedalar- 1578km                                                                                     Correr- 101,5km

A duas de férias

Com umas férias já marcadas para a Páscoa tive e tenho que compensar o tempo que estarei fora. Tenho quase 1500km pedalados, a entrar no mês de Abril posso dizer que fiz 500km/mês e quero continuar a fazer. Por isso, pensei em esta semana pedalar o máximo possível, o que foi difícil devido ao tempo.
Na segunda-feira o tempo estava chuvoso, eu e o festas fomos correr. Ele disse-me que no domingo tinha corrido 7,3km, escolhi o percurso, somos até Sangalhos e voltamos. Corria tudo bem até quando começamos a subir para Sangalhos e ele tentou acompanhar-me, quando chegou ao topo, dizia que se parasse na subida nunca mais corrida na vida. Depois de entrarmos em Oliveira do Bairro a pouco de acabar o percurso ele quis dar duas voltas ao campo Municipal, o desvio mais essas duas voltas levou a 10km.
Na terça-feira continuava mau tempo, fomos correr novamente. No dia anterior combinamos além de correr também levantar uns pesos, acontece que não o fizemos o rapaz estava cansado. Foi equipado para correr juntamente com as luvas de halterofilismo para depois da corrida. O que acontece é que corremos e corremos a 10km/h fazendo 13km, mais uma vez ele cansado e foi para casa. No caminho cruzamo-nos duas vezes com duas beldades, daquelas que comem no inverno e fazem jejum no verão, tirando isso eram um bom pedaço de mau caminho.
No dia seguinte à rasca dos braços porque depois da corrida ainda fui malhar um pouco. Mas parece que foi isso que trouxe bom tempo ou  não, o que é certo é que fomos pedalar. Como cheguei a casa tarde fomos pedalar cerca de 60km, fomos até Mealhada-Cantanhede. No caminho as bicicletas não limpas da semana passada queixavam-se, mas não foi isso que levou a queda do ritmo, foi sim o festas que teima em não se alimentar.
Ontem foi praticamente a quarta-feira, no entanto o percurso foi inverso. Uma coisa manteve-se igual, eu a pedalar sozinho, ele sem se alimentar e a média final de 24km/h quando podia ser de 26km/h.
Hoje não se fez nada.

Pedalar- 1427km                                                                                     Correr- 95km

Vai uma de BTT

O tempo estava de chuva, mandei um sms ao Festas para irmos correr por volta das 19horas. Ele por sua vez manda-me um sms a dizer que à muito não pedalava por isso às 17:40 me esperava. Pedi-lhe mais dez minutos já que estava presente numa auditoria. O que é certo é que sai um pouco mais tarde do que estava à espera, cheguei a casa equipei-me com metade da roupa e parti para a Aventura. A volta em si não tem nada de mais, foi muito próxima das outras, só tirando a questão dos dias estarem mais longos, a ficarem mais longos, eram 19horas e ainda se via. Quase que me esquecia do episodio que tornou a volta diferente, isto de não ter tempo para escrever na devida altura dá nisto. A chegar à Palhaça a descer entre floresta e sem um raio de luz de um candeeiro o bidon do meu colega lembrou-se de cair e um carro acertou-lhe. O carro nem deu por ela, mas nós com ajuda das luzes que temos nas bicicletas tivemos uns dez minutos à procura. Tínhamos desistido e pensado voltar cá para a semana de dia, mas foi ai que ele apareceu na valeta a uns bons metros da colisão.
No sábado pedalei à tarde com a minha bicicleta de BTT, não é nada de mais, mas acompanha-me desde os meus 11-12anos. Continuando, fui pedalar cerca de 48km à volta do meu concelho só mesmo para ver se no domingo estava pronto caso o grupo de ciclismo da Mamarosa não fosse pedalar.
Hoje, acordo antes do tempo com um bombardeio à minha casa, o que é certo é que adormeci e acordei novamente com um sms do professor a dizer que não ia andar. Liguei ao chefe de fila e ele deu-me a mesma resposta, mas ia pedalar sozinho em casa com os seus rolos. Era hoje que eu ia pedalar com um grupo de BTT de Oliveira do Bairro, costumam ser quatro mas desta vez eram só dois. Pedalamos somente em estrada fomos para os lados de Águeda, subimos e subimos o Buçaco e viemos por Monsarros. Sempre à frente a trepar, onde eu perdia era naquelas subidas que nem se pedalava, era quase sempre travão. Afinal a minha bicicleta "prateada" ainda pedala.

Ciclismo -1307km

Já nem sei por onde passo

Depois de uma semana a ouvir a minha bicicleta a fazer "tlec-tlec", falei com o estudante que já à duas semanas falava que ia pedir que lhe endireitassem as rodas para ver se podiam ver as minhas também. Viram-nas ontem e hoje já não fui com um dos grupos de BTT com a minha metalizada, a caminho da Mamarosa cruzei-me com o professor e fomos ter ao local do costume. Ficamos surpreendidos quando vimos lá o ressaca e como sempre quando o cumprimentamos ele queixava-se do joelho. Entretanto apareceu o chefe de fila e o homem elástico.
Partimos os cinco em direcção a Cantanhede, depois de Marvão passaram por nós 10ciclistas a 26km/h, nós colamo-nos a eles, depois subiram para os 30, quando chegaram aos 38, mesmo perto de Cantanhede, um deles teve uma cãibra e pararam por ali enquanto eu e o professor avançamos e esperamos pelos outros na rotunda.
Eles bem me diziam que eu já tinha feito aquela volta com eles, apesar de ter sido ao contrário, passado por Lemede, Outil, mas foi só em Portunhos que eu fiquei a saber onde estava. No regresso sempre a picar-me com o professor ou o ressaca, que já se tinha esquecido do joelho, a trepar acima dos 35km/h. No fim a chegar à Mamarosa fomos todos juntos em equipa para no fim ir tomar uma bebida e regressar a casa, mais uma vez 60km/2,30horas.
Depois do café acompanhei o professor até Aguas Boas, no caminho a pedalar com calma, já que o treino tinha acabado, tivemos a conversar sobre formas de cativar a equipa e modernizar os percursos. O problema é que o assunto inicial continua a aparecer tenho que ir com a trovão à Bike Zone.

Ciclismo - 1306km