Saturday 27 July 2013

Confessar-me em dilema

Tenho de deixar de agendar posts, acontece sempre algum imprevisto para que não os possa escrever. Mas este vem tarde mas valerá a pena a espera. Faz duas semanas que o grupo da Mamarrosa combinou ir até Fátima, com o passar dos dias éramos só três até que o terceiro teve um assunto a resolver nesse mesmo dia tinha que ir à capital por isso ficamos dois. Esses dois eu era um deles o outro era o chefe de fila.
Na sexta-feira à noite o Baía, o estudante e o irmão do último tiveram a aguentar até tarde em minha casa para eu dormir o mínimo possível. Esta gente são cá uns colegas. Acontece que às 23 horas de sexta deitei-me e acordei perto das 5horas da manhã de sábado. Lá me equipei e tomei o pequeno-almoço, Nestum com mel, depois peguei na bicicleta juntei as luzes e parti para a estrada. Fui de manga curta pelo caminho a descer para Vila Verde arrependi-me mas já esta, já esta, siga.
Cheguei a casa do chefe de fila perto das seis horas, hora combinada para a partida. A clareza do dia já tentava romper as nuvens, mas ainda sem efeito. Em direcção a Fátima fomos nós, com uma paragem em Samel para eu levantar dinheiro, mais à frente em Cantanhede começa a cair umas gotas de água.
Cortamos caminho e fomos pela estrada antiga à confiança do chefe de fila. Numa dada rotunda, já saindo do meio das localidades e estradas em paralelos, a entrar na estrada nova para a Tocha o meu colega lembra-se de fazer rotundas à estudante. Sabe o que isto significa? É encurtar a distância, em vez de contornar a rotunda pela direita vai-se a direito pela esquerda. Foi mesmo isso que aconteceu no momento em que ele corta para a esquerda fica perpendicular à minhas rodas, não tenho mais nada travai antes que houvesse uma colisão de bicicletas. Acabou por acontecer outro tipo de colisão, a minha roda da frente ficou estática no entanto a roda de trás com o piso húmido e arenoso deslizou, senti que tinha perdido o controlo da bicicleta não tenho mais nada atiro-me ao chão com a bicicleta pressa aos pés e no ar. Ainda deslizei um pouco, nada de preocupante comparado com a aflição de um dos intervenientes da acção. Este meu corpo de asso qualquer dia parte-se, cai de ombro e cocha tive alguma ligeira dor mas passou e só com uma queimadora na cocha que me dei conta quando cheguei a casa, Oliveira do Bairro.
Ao chegar a Figueira da Foz, uns 11 quilómetros começa a pingar e nós encosta-mo-nos, mal parou arrancamos. Paramos numa pastelaria após a ponte onde passei o ano 2013, ao entrarmos estavam lá dois ciclistas cumprimentamos tomamos a nossa bebida e bolo e seguimos para as bicicletas. Quando estávamos para arrancar aparece uma carrinha Mercedez, quem vinha lá dentro? O patrocinador que faz muito tempo que nem tinha dito nada, tivemos ali dois dedos de conversa, ele disse que ia resolver ali uns assuntos da empresa e veio à valia a situação do nosso regresso. O nosso regresso séria de comboio, mas o patrocinador referiu que tinha lido que as bicicletas não podiam circular até 15 de Setembro pela CP. Como a sua certeza não parecia muita despedi-mo-nos e seguimos para Fátima.
Pelo caminho os dois ciclistas que estavam na pastelaria colaram-se à roda e fomos os quatro até que o céu começa a prometer uma grande chuvada e o chefe de fila mete-se numa garagem que estava aberta e atrás dele foram três. Ai tivemos a conversa até que a chuva parasse, eles tinham vindo de Santa Maria da Feira já contavam com 130km. O assunto sobre o regresso voltou, nós dissemos que íamos de comboio e que um colega nosso hoje dissemos que tinha ideia que a bicicleta não circulava, um dos ciclistas saca do telemóvel e procura na internet onde também leu a noticia. Não é que era mesmo verdade e nós com 75km feitos?! O chefe de fila já a dizer que íamos voltar para trás, não tenho mais nada ligo ao meu pai, perto das 9:30, para ele nos ir buscar a Fátima, ele aceitou e a chova parou. Lá partimos novamente...
Depois novamente sozinhos cruza-mo-nos com um grande grupo que vinha de Penafiel, partiu de lá eram 23 horas de sexta-feira, é necessário ter fé. Pedalada a trás de pedalada chegamos onde tínhamos parado pela segunda vez no ano passado, antes por ideia do ressaca que tinha dito que conhecia isto viramos à direita, mas está lá uma placa a dizer "Fátima" à esquerda. Se o estudante tivesse ido hoje podem crer que era menos um ressaca à face da terra. Perto da parte final ai a uns 8km começa a chover novamente e nós toca a procurar um abrigo. Nas últimas duas subidas fui sozinho e voltei para trás na rotunda para apanhar o chefe que acabou a volta com 122km. Fomos ao Santuário, avistamos o meu pai e seguimos para o carro. Bicicletas no carro e destino Geria, onde comemos alguma coisa enquanto esperávamos pela filha do meu colega que nos levaria a casa.

Pedalar-  721km                                                                                           Correr-  32km


Friday 26 July 2013

Será treino certo para Fátima?!

Na segunda-feira e terça-feira descansei por causa da semana exagerada que tive. Na terça-feira à noite o professor combinou comigo ir fazer a volta do dia 13 de Agosto e eu aceitei. Ao chegar a casa já lá estava ele, entramos, equipei-me e lá fomos nós virados a Sangalhos. Depois novamente em Oliveira do Bairro fazendo uma curva onde terão que passar 300 ciclistas e não sei como. Continuando, chegando à extremidade norte de Oliveira, Silveiro, Fermentelos, Oiã, Águas Boas, Palhaça, Bustos, Mamarrosa, Amoreira da Gândara, Troviscal, Póvoa do Forno e cheguei novamente à sede de concelho. 49km num sobe e desce tremendo, boa nota para a organização assim os 300 vão-se dissociar e não ficará tanta confusão.
Na quinta-feira ainda fui pedalar com o chefe de fila e o professor. Partindo da Mamarrosa virado a Samel, Mogofores e por essas bandas. Esta semana fiz pelo menos 100km. Esta semana só pedalei mesmo, tenho que ver para a semana se corro e malho.

Pedalar-  688km                                                                                           Correr-  32km

Sunday 21 July 2013

O novo elemento

Este fim de semana tem sido de loucos como outros, no sábado pedalei e joguei futsal, agora domingo de manhã fui com os meus colegas do costume mas à tarde descansei... Parti eram sete e meia de casa para apanhar o meu colega da Póvoa do Forno, que depois desta volta já tem direito a alcunha, o visiense.  O estudante e administrador do blog não quer que publiquemos fotos nem nomes por isso vai a alcunha. Desta feita fomos ter com os restantes colegas a Malhapão, o elástico, o chefe de fila, o professor e o guia que acaba por ser também professor mas como já à um é o guia. Partimos em direcção a Águeda por Oiã-Perrães, mal sabia o visiense ara onde se ia, na noite passada só lhe dei hora de partida e chegada. Continuando, viramos para Bolfiar e ai o acumular de subidas aumentou. A recente aquisição do grupo só se deu conta por onde fomos para chegar ao Luso quando passamos uma placa que nos levava a Mortágua à esquerda, a partir daí a parte anímica dele foi-se a baixo, pedalamos até passar Vale da Mó e descemos para Monsarros. Depois de encontrar plano foi sempre a rolar, subimos um pouco em Sá mas foi na Amoreira da Gândara que o visiense se foi a baixo. Este grupo tem destas coisas já comigo foi assim, quilómetros para a frente que atrás vem gente.

Pedalar-  575km                                                                                           Correr-  32km

Saturday 20 July 2013

Três dias a rolar

Com uma quarta-feira a queixar-me do estômago, pensei que na quinta-feira depois do trabalho das 8às17 não tivesse pernas para pedalar. Cheguei a casa esperei um pouco pelos corredores e parti viagem em direcção a casa dos meus tios, conterrâneos do chefe de fila e do elástico. Depois do encontro com a família parti para local de encontro do grupo de ciclismo. Ninguém apareceu excepto eu e o chefe de fila que me foi mostrar a volta da Adasma para 3 de Agosto, coitada da volta que nem um quilometro tem mas pronto, entretanto seguimos para Ouca e fomos dar a volta do sobe e desce que há muito não tinhas dado.
Sai de carro para o trabalho e vim de regresso a casa para ser mais rápido ao final do dia, caso fosse a pé não chegava a tempo, visto que a bicicleta na estava em minha casa nas primeiras horas da manhã. Segui para casa do estudante, depois apanhamos o baía pelo caminho na Palhaça e fomos dar um mergulho ao mar da Costa Nova. Os pormenores ficam com o estudante que parece já ter encontrado a bicicleta.



Acordei perto das 8horas da manhã lá me equipei e fui ter à Pastelaria Século XXI ter com o meu colega. Fomos subir o Luso e ele garantiu-me que era só estrada. Pelo caminho sempre a rolar a cima de 30km/h disse-me que iamos à Cruz Alta, foi ai que comecei a desconfiar. No jardim do Buçaco ele disse-me para cortamos já à esquerda para entrar no jardim porque na entrada principal costuma lá estar um guarda que não os deixa entrar. Que mal fiz eu ao Deus de muitos para merecer isto?! Passamos por uma porta que o estudante e a sua fininha viam-se aflitos de certeza, pior de tudo foi quando reparei no piso, o terreno com bastate inclinação em terra. Se para alguns aquilo era terra batida só se foi com as rodas de alguns tolos, como eu, ou de algumas sapatilhas de caminhantes. Depois de uns 400metros entramos na minha meia praia, visto que estou a treinar para a UB, era só paralelos à minha frente. Eu todo contente a subir, no entanto estranhava porque das poucas vezes que fui ao topo não havia assim estradas de paralelos, bem pensado e lá veio mais terrinha. Esta era bastante pior que a anterior, não se via terra mas sim pedras, ainda foram uns quilómetros, parei duas vezes para não cair e a minha bicicleta levou com duas pedras que foram lançadas pela roda de trás do meu colega, que vida a minha. Chegamos ao topo e a primeira coisa que perguntei antes de espreitar o nevoeiro " agora é só alcatrão?". Descemos por Monsarros e regressamos a casa antes das 11horas.

Pedalar-  485km                                                                                           Correr-  32km

Tuesday 16 July 2013

Vai pegasus

Enquanto o baía iniciava a musculação, o aprendiz estava a preparar para ir correr os 4,5km, a volta mais pequena deste grupo. Comecei a arrancar em força já que no inicio perto do Intermarché em direcção à Metalcértima é a descer, entretanto abrandei quando passei pelo papa rojões. Ao chegar à rotunda o piso é inclinado as pernas rolavam e eu nem queria mas teve que ser, lá aproveitei o embalo. Depois de sair do terreno menos estável entrei na rua principal da Murta, cortando à direita para o Alhanbra. Entrei novamente num terreno instável, em Janeiro chegava lá com o festas com 17 minutos percorridos, hoje poucos segundos a mais que 10 minutos registava o meu relógio. Sempre a rolar senti as pernas fortes a trepar para o campo de São Sebastião, mas na rua do mesmo fui-me a baixo acabando por fazer um tempo razoavelmente bom, excelente! 4,5km a uma média de 14,6km/h. Obrigado pegasus.
Na terça-feira quase de certeza corri o mesmo mas sem relógio para registar, depois fui malhar.

Pedalar-  312km                                                                                           Correr-  32km

Sunday 14 July 2013

Levas com uma pedra, ai levas!!!

Com tudo pronto para andar de bicicleta sai de casa com bastante tempo e com a loiça da ceia por lavar. Lá fui eu ter à Mamarrosa. Agora que apareceu o colega do professor já tem quilómetros para pertencer ao grupo por isso fica como "homem sem medo" já vão entender porquê, os outros cada vez são menos.
Desta vez fomos 5 ciclistas em direcção a Aveiro. Em vez de entrar na sede de distrito da Beira Litoral cortamos para Oliveirinha, agora é que são elas. Numa dessas estradas estreitas íamos a pedalar em linha, por ironia da situação para vos relatar era o último. Quando entramos numa curva oiço uma grande chiadeira a trás de mim quando olhei para trás estava a pouco de cinco metros um jipe a travar e a sua traseira baloiçava de um lado para o outro. Olhei para a frente e entendi o sucedido, vinha um carro em sentido contrário e por isso o outro não podia passar, após ter espaço lá tentou mas o homem sem medo começou a debitar palavras e o condutor voltou a travar desta vez a nossa frente. A nossa sorte ou a dele foi ir uma senhora no outro banco que deve ter acalmado o condutor e ele seguiu em frente. Entretanto o homem sem medo parou para recolher umas armas da pré-história e voltamos a encontrar o condutor desta vez fora o veiculo. O resto da história foi rasurada por motivos e acho que o nome do colega do professor é muito comprido.
Depois de tudo este episódio seguimos para Albergaria-a-Velha onde o chefe de fila estava cheio de força e eu numa descida bati os 62km/h, mas nester termos quem leva as "bolinhas" brancas é o professor na descida da Piedade em direcção Perrães ele faz nada menos que 71,2km/h.

Pedalar-  312km                                                                                           Correr-  27,5km

Nike Pegasus 29

Aqui esta a minha nova compra desportiva, isso isso, estudante, baía e festas aproveitem para a ver a parte da frente e de lado porque só aqui a verão.


Ps: Não testado em 100 metros.

A treinar à sombra

Na segunda-feira exagerei em termos musculares a fazer halterofilismo com o Baía, fiz muitos exercícios para a próxima fico-me por metade. No dia seguinte corremos o que eu e o estudante fizemos no sábado, o guarda-redes perdeu as forças e não estava para correr. Mesmo assim na quarta-feira, meu dia de descanso, ele veio até minha casa treinar musculação.
Fui até a Mamarrosa onde apareceu o professor e o colega de profissão. Fomos os três em direcção a Mogofores pela Amoreira da Gândara, subimos Sangalhos e voltamos novamente à Amoreira em seguida Troviscal, Palhaça, Malhapão, com chegada a Oliveira do Bairro perto das 20:30.
Na sexta-feira sempre a malhar para no sábado ir correr uns 6,6km à procura da bicicleta do estudante.

Pedalar-  204km                                                                                           Correr-  27,5km

Sunday 7 July 2013

Que calor de semana

O calor do inicio da semana não tem dado para partir de bicicleta para encontrar a bicicleta do estudante, tenho andado a correr por estas bandas a tentar encontra-la. Na segunda-feira contei com a ajuda do baía, acabamos por não encontrar nada nas 3 corridas (100m, 200m e 300m), estou velho e ele novo de mais para isto.
No meu último dia para o descanso ia fazer a prova de fogo, correr 21km. Acontece que perto das 17horas recebo um sms do festas a dizer que ontem fez perto de 20km e hoje fazíamos 21km. Vocês leitores devem estar a ver quais foram os 21 que fizemos. Fomos fazer o percurso do passado sábado mas com mais uns quilómetros na parte inicial do percurso. O que traduziu para a asneira quando trepávamos para Sangalhos. Um de nós parou e viemos por atalhos em direcção ao campo de Oliveira do Bairro. Ainda tivemos o privilegio de ver uma ave a apanhar um coelho, isto das leis de sobrevivência.
Vestido a rigor parti em direcção à terra da Mamoa Rassa, pelo caminho apanhei um colega, dou-lhe alcunha caso ele apareça mais vezes para pedalar. Pedalamos em direcção a Cantanhede com ele e o chefe de fila, nada mau e como sempre quando alguém aparece novo à que mostrar o que o grupo pode e não pode fazer, não é chefe de fila? Sempre a rolar a cima de 30km/h para o destino onde voltávamos para trás.
No sábado de amanhã lá fui eu correr os 6km, mas desta vez o baía não veio, era só eu e o estudante. Estava um calor até suportável, devia ser lindo se fosse meia hora mais tarde.
Hoje encontrei-me com o grupo no cruzamento do Porto Clérigo, Troviscal, para que ninguém ficasse muito longe já que a partida era às 7horas. Descemos Troviscal e fomos virados à Amoreira da Gândara, sem sinais de bicicleta do estudante. Entramos em Anadia depois na zona desportiva fomos até Monssarros e trepamos o Luso por onde eu ia dantes em cima da minha prateada (BTT, sem suspensão). No Luso em tom de brincadeira falou-se em seguir para Penacova, fica para uma próxima. Com a primeira subida já passada e nem nos demos conta, mesmo com um vento fesco mas forte a empurrar-mo-nos para baixo, seguimos para Arazede. Com as duas subidas feitas e para não alongar mais o percurso não chegamos a Cantanhede cortamos antes em direcção a Azenha, ai se o irmão do estudante sabe disto!!! Vilarinho do Bairro, Samel, Mamarrosa com um Ice Tea a terminar a etapa. Eu não queria parar mas como era o único lá parei, no entanto arrependi-me quando subia para Oliveira do Bairro pela estrada da estação, pedalava que nem tolo ao sol e carregava energias em slow pelas sobras que encontrava. Cheguei a casa e a minha preocupação no que toca ao conta-quilómetros era a temperatura que registava naquele momento e não os quilómetros feitos, 39ºC!

Pedalar-  136km                                                                                           Correr-  15km

Monday 1 July 2013

Resgate da máquina

Acabei de chegar de Moscovo e enquanto vinha de viagem escrevi este texto que posto agora mesmo. Acabei o que tinha prometido a mim mesmo e a outros tantos (pessoas, empresas, etc). Agora como acontece nas series da CW a próxima temporada será mais difícil de vencer. Depois de fazer 4253km em 6 meses, 709km/mês tenho um desafio que o supera encontrar/resgatar a bicicleta soldado "estudante". Refiro-me ao estudante do GCM, o ciclista que me levou para este grupo e perdeu a bicicleta em alguma das voltas. Vou diversificar os percursos para ver se a encontro encalhada em algum lado e só tenho o mês e meio até o encontrar. Para esta árdua tarefa vou contar com o Grupo de Ciclismo da Mamarrosa e outros.